Eu vejo você!

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Durante os anos de trabalho com desenvolvimento humano, acabamos colecionando histórias que nos permitem estimular de forma metafórica o autoconhecimento. Me recordo de um psicólogo, Fernando Braga, que durante sua formação, em um período de estágio na USP vestiu-se de gari e foi viver a experiência com eles varrendo os prédios e pátios da Universidade em que também era aluno. ‘ Os professores com quem havia conversado pela manhã passaram por ele e nem perceberam sua presença. Não é que tenha sido ignorado, menosprezado, rejeitado. Pior: nem foi visto. Era como não estar lá; como ‘não ser’. Uma das necessidades básicas do ser humano é SER NOTADO. Todos nós precisamos e necessitamos do olhar do outro. Mas, se temos essa necessidade, como então devemos olhar para a outra pessoa? Eu vejo você? O exercício está em habituar-se ao seguinte comportamento: Primeiro colocar-se no lugar do outro e olhar para si, ou seja, olhar para o interior do outro investido desta condição. Ser o outro. Agora, num segundo momento, com essa nova condição, olhar de volta para você sob o olhar do outro. Como você se percebe sob olhar do outro?
Então, com este aprendizado, deixar a situação ser vista sob a ótica de uma verdadeira consciência humana.
Vamos acrescentar aqui que a forma verdadeira de olhar o outro com uma consciência humana é com o olhar do espírito. Neste momento não mais existe cor, raça, religião, gênero ou condição social. Eu digo – O espírito que habita em mim saúda o espírito que habita em ti. Juntos somos partes do universo e se não consegue me ver, feche seus olhos agora e abra os olhos da alma.